Sem sombra

E sem sombras escancarou face grácil e árdua. Tinha dentes borrados, os olhos enterrados em um mundo inventado. Vestiu o melhor linho, dentro o qual, carne fria. Fria para jamais se descobrir quente. Uma auto-sabotagem. Abriu, sorriu. Sem palavras perpetuou uma nação. Fecha para o que vê e cega a razão. Suas artérias obstruídas é só um pedaço, seu desejo reprimido, sua falsa superioridade. E hipócritas são os que falaram às sombras e esperaram uma boa resposta.

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